O candidato do PSD no Barril de Alva e ainda presidente de Junta está em agonia política.
Os últimos suspiros de líder autárquico não são o melhor exemplo de como terminar o mandato de forma digna, o que nos leva a supor que o estilo de linguagem usado na busca do voto, porta a porta, mais do que tentativa em denegrir a imagem e o bom nome do candidato socialista, representa um modo de estar na comunidade: usa a calúnia numa verborreia pobre de argumentos e mal educada quando confunde adversários que o respeitam enquanto cidadão, desde as suas origens ao tempo actual, e disso fazem fé nesta página, como se prova com o conteúdo do "aviso" inserido ao lado("1. Este espaço não está ao serviço da calúnia e da maledicência. 2. Debatem-se ideias, usa-se a crítica quando relacionada com as competências dos actuais elementos da Autarquia.3. Não há lugar à devassa da vida privada de qualquer cidadão.4. Não são publicados comentários injuriosos") com aquilo que nunca fomos: "inimigos figadais"!
À sua falta de ética democrática retiramos, tão só, a frase "...não vale uma merda..." de entre as várias com que mimoseia o candidato do Partido Socialista, convencido de que o arrazoado lhe confere o doutoramento numa cátedra que "lhe passou ao lado"...
Se fosse como diz, não se compreenderia a sua azáfama na "caça ao voto", insistindo na demagogia estéril da "oferta" de empregos e outras benesses junto dos eleitores mais carenciados. De onde lhe vêm todos os medos?
O candidato do PSD imaginava estas eleições como um "passeio turístico", com um final feliz, opíparo e "pantagruel" em boa companhia no "seu" Resort de 5 estrelas, no Urtigal, convencido de que as suas incompetências políticas continuariam incólumes. Quando tomou conhecimento de que, desta vez, tudo seria diferente, em relação aos acontecimentos registados há doze anos e a partir daí, entrou em desespero e foi acumulando erros sobre erros políticos que, somados, hão-de fazer parte do anedotário local.
A expressão "...não vale uma merda..." tem a importância que tem, vinda de quem vem, e deverá ser interpretada de acordo com o contexto político vigente. Da nossa parte, não iremos exercer qualquer tipo de retaliação verbal ou outra, mas registamos as palavras, não sem um lamento, referia-se, dada a provecta idade de quem as pronuncia.
Pessoalmente, não reconheço ao candidato do PSD nenhum crédito para ajuizar em causa alheia - que o faça a si mesmo, no aconchego dos resquícios da sua consciência.
Carlos Alberto P.Ramos