Constituição da mesa que presidiu à reunião "Pensar o Barril de Alva". Da esquerda para a direita:Paula Almeida (nº 3 da lista candidata à C.M.A), Eugénio Fróis ( nº 2 da candidatura à Assembleia Municipal), Miguel Ventura (candidato à Câmara), Carlos Ramos, João Gouveia, Constantino Moura e Armando Bernardo
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Mais de trinta participantes assistiram à programada reunião que a candidatura socialista levou a efeito numa das salas da escola da freguesia.
Usaram da palavra, Carlos Ramos, Miguel Ventura, Eugénio Fróis, João Gouveia, Constantino Moura e Armando Bernardo.
Tiveram intervenção de relevo o conhecido artesão António Moreira, que deixou o apelo à "...nova Junta, porque esta lista já ganhou, disso não tenho dúvidas(...) para terminar de vez "... a ditadura do medo que se instalou na freguesia...", e o cidadão holandês Cristian, que se considera um privilegiado por morar em Portugal e no Barril de Alva, e opinou:
- "Temos de nos preocupar com o ambiente porque é o futuro das nossas crianças que está em causa (...) há imenso lixo espalhado pelo chão, e isso não pode acontecer(...).Quem entra no Barril pela estrada de Lourosa, encontra o cemitério muito mal cuidado, sem pintura, é escandaloso...".
Os candidatos socialistas à Assembleia de Freguesia explicaram com pormenor a "Carta dos 12 Pontos", já distribuída à população, e manifestaram algumas das suas maiores preocupações, a saber: o constante adiamento da construção da ETAR, o futuro da extensão do Centro de Saúde, bem como das instalações escolares, a ocupação dos tempos livres dos mais jovens, o desenvolvimento cultural da freguesia (deixando no ar a hipótese da Junta patrocinar, no futuro, a formação de um grupo de teatro e outro de canto coral), o excesso de velocidade de alguns automobilistas quando circulam na via principal,etc.
Miguel Ventura e Eugénio Fróis congratularam-se com a lista que o Partido Socialista apresenta no Barril de Alva e destacaram, de entre os pontos apresentados na "carta de intenções", o propósito de integrar os cidadãos estrangeiros pela via da acção cultural.
O serão teve a dignidade que se impunha num acto de enorme responsabilidade cívica.
Durante alguns minutos, à porta da sala, o actual presidente da Junta e candidato pelo PSD manteve-se atento à abertura dos trabalhos. Sem qualquer ponta de hipocrisia, teríamos apreciado a sua presença no interior e durante todo o tempo que durou a reunião, aberta aos barrilenses e a todos os que, não sendo aqui nascidos, fizeram da nossa terra o seu "porto de abrigo".