sábado, 8 de agosto de 2009

Sem palavras












Não se comenta a alegria das crianças - partilha-se!

Croniqueta de fim-de-semana


Mais e melhor

Tenho o som da Teresa Salgueiro a preencher o ambiente de trabalho. O novo trabalho discográfico é de qualidade superior, mas é a voz da intérprete que me encanta, desde o tempo dos “Madredeus”. Agora a solo, o fascínio de sempre, talvez “mais e melhor”, perto do óptimo, para gáudio de quem aprecia.
Pego na ideia de “mais e melhor” e associo-a a este sítio que, quer se queira ou não, já é uma referência para os meus conterrâneos, perto ou longe das notícias da sua terra, como atesta a inúmera correspondência que vai chegando à minha caixa postal. A ilação que retiro deste inesperado movimento de amor e alguma paixão pela terra natal está muito próxima da imagem que o escritor Milan Kundera deixa nas páginas de “Ignorância”, quando se refere à saudade de quem está longe e pouco ou nada sabe do que “se passa no seu país distante”.
Se outras razões não justificassem a iniciativa de abrir este sítio à comunidade, residente na freguesia ou não, esta, só por si, representa um passo à frente na aproximação dos barrilenses ao cantinho da sua infância, para uns, para outros será o recordar de outros tempos, não muito longínquos. O Barril de Alva era o aconchego das férias de verão, quantas vezes repartidas por outros momentos, fins-de-semana prolongados, Natal, Páscoa, havia sempre “alguma coisa como desculpa” para mais uma viagem à “terra”.
“Fazer mais e melhor”, neste formato, tem o seu tempo de vida condicionado pelas eleições de Outubro, mas esta viagem a “cavalo” das novas tecnologias, não terminará com a divulgação da escolha dos barrilenses para a gestão da Junta de Freguesia.
Fica a promessa de fidelidade à causa pública, em qualquer circunstância, porque o que TODOS desejamos é um Barril de Alva “mais e melhor”.
Carlos A. Ramos

sexta-feira, 7 de agosto de 2009

Dizem que uma crise de fígado é terrível!


Quando se levanta um boato com perna comprida, a mentirinha pode viajar para bem longe. Se ele, o boato, fica nos entrefolhos da inveja e da maledicência caseira, o melhor é fingir que não nos atinge… se não conseguirmos contrariá-lo com provas.
Tenho para mim que o desprezo ainda é a melhor das armas para combater o boato, mas há "boateiros/as" que estrebucham, passam mal os dias e as noites, acordam com mau hálito, não fazem sexo com jeito, e são capazes de incomodar quem está por perto quando se sentem ignorados/as - a acreditar nos boatos.

Desta vez, faço uma pausa nesse horroroso sentimento e, a rogo da minha consciência, "que me pressiona" quando se sente injustiçada, trago a público alguns testemunhos da profissão que sempre exerci a tempo inteiro ou a meio-tempo, como agora.
Face a este gesto, transparente e sério, alguém terá de vomitar a bílis, mais cedo ou mais tarde. Dizem que uma crise de fígado é terrível...

...Quanto aos boateiros/as que estrebucham, passam mal os dias e as noites, acordam com mau hálito, não fazem sexo de jeito e são capazes de incomodar quem está por perto, o melhor é contestar e provar na "praça pública" que são mentirinhas de trazer por casa - apenas boatos!

A cruz no quadrado

Na notícia que o http://arganilense.blogspot.com/ editou sobre a nossa iniciativa de pré-campanha, a propósito de ter termos inserido a "cruzinha no quadrado" na publicidade, um "anónimo" colocou em causa a legalidade do "apelo ao voto" dois meses antes das eleições .Para que não subsistam quaisquer dúvidas, a propósito do assunto em questão, transcrevem-se excertos das respostas da Comissão Nacional de Eleições (http://www.cne.pt/dl/faq_al.pdf):

(...)

Pergunta:
15. Antes de iniciada a campanha eleitoral, podem os partidos desenvolver actividades de propaganda gráfica e sonora, nomeadamente afixando cartazes com apelos ao voto?

Sim. A propaganda é livre a todo o tempo, mas sempre com observância das limitações legais, respeitando-se, designadamente, monumentos nacionais, edifícios religiosos, sedes de órgãos de soberania, bem como a segurança das pessoas ou das coisas
1.000
.
VISITANTES!
.
Em pouco mais de vinte dias, ultrapassámos o "número mágico", impensável para alguns, que se entende e aceita como sinal de que os Barrilenses estão atentos a um novo projecto de liderança democrática, onde o respeito pelas pessoas e instituições, a seriedade e a transparência de palavras e actos é regra - como se constata pela leitura dos temas inseridos.
Gratidão imensa a todos os visitantes.

Para os mais novos

Alguns Barrilenses pedem a colaboração dos filhos (mais habituados às novas tecnologias) para acederem a este sítio. Registamos com agrado o "serviço público" que (também) prestamos a alguns conterrâneos "mais velhos", mas a nossa singela homenagem vai, desta vez, para os nossos jovens leitores, convidando-os para alguns momentos de entretenimento.
...

quarta-feira, 5 de agosto de 2009

Pré-campanha



Os Barrilenses residentes na freguesia receberam esta manhã a nossa "carta de intenções", como tinha sido prometido na entrevista divulgada no passado dia 29 de Julho, onde se afirmava que "...não somos utópicos nas promessas, mas tentaremos realizar, de forma abrangente, os doze pontos que constam da nossa carta de intenções, a ser distribuída em breve aos barrilenses".
Fomos os primeiros na divulgação dos caminhos a percorrer, rumo à vitória que esperamos alcançar em Outubro, de forma transparente e pública.
Estaremos atentos aos rumores de quaisquer acções, praticadas por outras candidaturas, que não usem os mesmos critérios democráticos ou utilizem meios proibidos por Lei; desde que devidamnete provados, não hesitaremos na sua denúncia pública!
Dentro dias será publicada a lista (completa desde Fevereiro!) com os nomes dos restantes cidadãos que nos acompanham na mudança de estilos e competências.

A "teoria" da chiclete

"O regresso aos discos da Banda do Porto “Táxi”, surge num momento óptimo para animar a campanha eleitoral, que não tarda.
É interessante estar atento à letra do tema “Chiclete” para que o possamos “encaixar” nas coisas mais comezinhas do dia a dia, incluindo a política caseira agora que os partidos se desdobram na construção das listas concorrentes às eleições Autárquicas...".
.
LER O TEXTO COMPLETO AQUI:

terça-feira, 4 de agosto de 2009

Achega para a História da nossa terra (2)

Comendador Simões Silvestre
.
Pelo mundo fora, alguns dos barrilenses emigrantes não ficam atrás de qualquer outro cidadão, quando se trata de perseverança, iniciativa, competência, liderança, como é o caso do comendador Simões Silvestre.
Natural de Barril de Alva (Arganil), chegou ao Canadá em 1956. Antes, foi empregado da indústria gráfica e hoteleira, em Lisboa, sendo louvado pelo Exército Português em 1955, por honestidade e conduta civil. Foi co-fundador da Associação Portuguesa do Canadá, da União Católica Portuguesa, e da primeira escola de língua portuguesa, jornal “A Voz de Portugal”, de que foi administrador e societário, e do jornal “Lusitano” de que foi director e proprietário.Foi agente teatral e cinematográfico, comerciante, agente de viagens e jornalista, juntando a todas essas actividades vasta acção cívica, como promotor de festas e espectáculos portugueses, tendo sido agraciado pelo Presidente da República com a Comenda de Oficial da Ordem do Infante D. Henrique.

Achega para a História da nossa terra (1)

É sabido que o Baril, como era conhecido em 1527, pertenceu ao concelho de Coja.Nesse ano, a 12 de Julho, D.João III mandou organizar o Cadastro da População do Reino, e ficou a saber-se que o concelho tinha 531 moradores, dez dos quais em Baril.
( Espariz - subsidios para a sua História; autor: A. Dinis, 1991)

Ainda o DVD

UM POUCO DE LEITURA, SE FAZ FAVOR
.
Voltei a visualizar o filme que adquiri ontem por quinze euros na feira do artesanato.
Não me parece que tenha existido um guião pensado com algum rigor, de modo a publicitar mais alguma coisa de importante sobre o Barril de Alva, para além do que é visto.
Usa-se e abusa-se da ponte sobre o rio ( sem dúvida proporciona imagens muito belas!) e dos espaços que ficam na margem direita - certamente para encher o tempo -, das capelas e da igreja, como se o Barril não tivesse mais para mostrar - e tem!
Não se compreende como não há sons da Banda Filarmónica a abrir o filme, tanto mais que havia uma gravação que, entretanto, foi editada em CD. Seria bonito de ver (e ouvir!) a Filarmónica.
A obra teria mais encanto se fossem captadas imagens do museu da Banda, porque ali há história "com gente dentro" - bastava mostrar, por exemplo, algumas das fotografias da instituição, no seu começo, onde se inclui um dos primeiros instrumentos.
Há outras memórias museológicas que ficavam bem num filme promocional da "nossa terra".
A "casa dos Freires", "Quinta de Stº António" ou " Casa Agrícola", bem merecia ser divulgada - é por aí que passa o começo do Barril de Alva, como muito bem dizia ( e documentava!)AIACO.Lembrar que, em tempos recuados, houve no Barril uma sala de espectáculos, onde se fez teatro e actuaram cantores de prestígio na época, sobretudo do belo canto, como Loubet Bravo, tenor do Teatro de S. Carlos e intérprete do fado de Coimbra, era bonito de saber...
O famoso João Brandão, por vezes, "acoitava-se" na "casa dos Freires", onde pernoitava até ser manhã; depois, era capaz de acordar o barqueiro para o passar para o outro lado do rio...
A "casa dos bonecos" recebeu visitas de ministros , como Brito Camacho, Ministro do Fomento entre 1910 e 1911. O Prédio dos Nunes dos Santos era frequentado por gente ilustre das finanças e da Igreja, como certo Bispo açoriano, que ainda tive a sorte de conhecer a bordo de um avião, durante uma viagem entre a Suíça e Portugal.
Seria interessante divulgar que os Nunes dos Santos não foram pioneiros apenas nos "grandes armazéns" - também foi da sua iniciativa o primeiro posto de Rádio nacional, que tinha o indicativo "P1AA - Rádio Lisboa". A primeira emissão, em 1 de Março de 1925, inaugurou a era das emissões regulares em Portugal. Responsável pelo posto, Abílio Nunes dos Santos Júnior, filho e sobrinho dos proprietários dos Grandes Armazéns do Chiado.
Dizer que o Barril não tem história é falsear a verdade ou assumir... alguma falta de saber. Infelizmente, poucos se dão ao trabalho de a conhecer, pesquisando, aqui e ali, em documentação vária - até pela Internet se aprendem "umas coisas", aqui, por exemplo: http://telefonia.no.sapo.pt/lisbon.htm.
Prometo voltar ao assunto.

domingo, 2 de agosto de 2009

"A nossa terra"



Erro ortográfico "borra a pintura"!






Esta tarde, na feira do artesanato, adquiri um DVD com imagens da "nossa terra", produzido por OHP-PRO Produções de Eventos e Vídeos Unipessoal, Lda, de Oliveira do Hospital.
O trabalho merece contidos aplausos porque a produção enferma de algumas falhas, que me parecem de ordem técnica, sobretudo na iluminação (há demasiados escuros), mas não deixa de ser um excelente veículo promocional. Está, pois, de parabéns a empresa que meteu ombros à obra, suportando os custos, como se acredita, dado que nada mais consta sobre o "apadrinhamento" da iniciativa...

Imaginemos que a encomenda era da responsabilidade da Junta de Freguesia. Se assim fosse, aconselhava o Executivo a não pagar um euro sequer pelo produto final, apenas e só porque é inadmissível que num trabalho com a responsabilidade de promover o Barril de Alva, apareça escrita a palavra locoção quando o correcto seria locução!

Parece coisa sem importância, mas não é: quando o erro acontece por desleixo, ele deve ser assumido por inteiro. Neste caso, devolver tudo à procedência e exigir cópias devidamente rectificadas.

Felizmente, a encomenda não é da responsabilidade da autarquia...


A edição do DVD foi programada para comemorar o aniversário da freguesia, como é referido pelo presidente da Junta. O facto de estarmos a dois meses das eleições de Outubro, é mera coincidência...

...

Post-Scriptum

O autor do vídeo acaba de me informar que, afinal, este produto foi encomendado pela Junta. Na verdade, no fim do filme, aparece o símbolo da freguesia mas nada se diz sobre o "dono da obra".

De viva voz dei-lhe o meu parecer, face ao erro ortográfico, mas não deixei de o parabenizar pela sensibilidade da sua arte.

Dia de feira



Vão difíceis os tempos para feirantes e clientes, "não há dinheiro", lamentam-se uns e outros, "o tempo não ajuda", desabafou um "miranda" - aquele que mira e... anda.
Para um dos mais antigos vendedores, oriundo dos lados da Ponte das Três Entradas, estes encontros comerciais fazem pouco sentido, "venho pela tradição e nada mais; tirando a feira de Novembro, é quase sempre assim, não aparece ninguém". Na tasquinha, ainda se juntam os amigos para dois dedos de conversa e umas febras, assadas na hora.
Carlos eram dois, na companhia do "Quim".
- A carne é minha, pago eu - disse o "Quim "- o resto é da vossa conta, a vida custa a todos.
Cheguei tarde para o "mata-bicho", mas a tempo de trocarmos opiniões sobre a "terra", o Carlitos ainda falou da "sua" Cerdeira (por adopção) e cada um foi à sua vida, porque era meio dia.

2ª Noite Cultural

A noite arrefeceu e "jogava" o Benfica na TV - estas foram, a meu ver, as causas que determinaram a pouca afluência de visitantes à "2ª Noite Cultural, no Largo da Ponte

Parece, mas não é um passo de dança...(Foto "A BOLA")

Como se sabe, o Benfica venceu o clube inglês Portsmouth por quatro a zero.