A vez de Coja

Imagem recolhida no blog "Rouxinol de Pomares", com a devida vénia

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O Partido Socialista apresentou na noite de ontem, no salão da Casa do Povo, a sua candidatura à Assembleia de Freguesia da "Princesa do Alva".
Casa cheia, intervenções a rigor, e um ambiente onde se adivinhava a esperança de Coja voltar a empunhar a bandeira socialista. O cidadão que lidera uma equipa de "amor à sua terra", como foi realçado nas várias intervenções, sobretudo pelo doutor Bernardo Campos (... que usou a "voz do coração" associada aos "olhos da alma"!), é o Augusto Calinas, pessoa de sensibilidades à "flor da pele".
Usaram ainda da palavra, Eugénio Fróis, número quatro da lista de Coja, Isabel Carvalho e Miguel Ventura.
No período concedido aos presentes para opinarem sobre as prioridades da freguesia, realce para a intervenção do barrilense João Luís Gouveia, da nossa candidatura, que deixou um alerta sobre o futuro dos terrenos onde estava sediada a empresa "Cerarpa" - de que foi funcionário durante vinte anos -, entretanto encerrada.



Como nota de rodapé, permitam que retire do contexto do belíssimo poema de António Gedeão, "Pedra Filosofal", a frase "...o mundo pula e avança como bola colorida..." e a associe a um tempo em que, a presidir a sessões semelhantes e outras de igual gabarito, estava presente uma das figuras mais prestigiadas do nosso país, e certamente das mais relevantes de Coja. Refiro-me a Fernando Vale, fundador do Partido Socialista, Humanista convicto, Maçon, médico de referência na Beira Serra e político com um trajecto ímpar. Se fosse vivo e a saúde o permitisse, não deixaria de estar de "corpo e alma" na cerimónia que decorreu na noite passada em Coja.
Na verdade, " o mundo pula e avança", os tempos são outros, já (não) "... há Fernando Vale algures em Coimbra ou Arganil..." - Manuel Alegre - mas existem as nossas memórias!
"De pé é à ordem" - foi esta a reflexão a que me sujeitei ontem, em Coja.
Carlos A.P. Ramos

Para que conste

1 . - Após o "alerta" a propósito da escolinha que tinha o destino suspenso, tudo correu sem mais delongas: a criança que a iria frequentar foi para o agrupamento escolar de Coja, e o espaço na nossa freguesia ficou, em definitivo, encerrado.

2 . - A hipótese da edificação de um hotel no Urtigal, como noticiámos, seria uma mais valia para a freguesia mas, ao que apurámos, sobre o projecto existem algumas reservas, que justificam todas as dúvidas.Voltaremos ao assunto em breve, depois de recolhermos a informação sobre o assunto.

3 . - Ao encontro que o PS agendou no passado domingo para a Fonte de Amandos compareceu uma figura do Barril de Alva, utente do Lar de Arganil há vários anos - o senhor José "Candosa". Continua lúcido, bem disposto, e confessou que se "sente muito bem". Gostámos de o rever e esperamos que conte muitas mais primaveras.

4 . - O Boletim sobre nossa candidatura será distribuído aos barrilenses nos primeiros dia da campanha autárquica. Fiquem atentos à caixa do correio...

Mais de 4.200 VISITANTES!


Em DOIS MESES alcançámos um número impensável de visitantes, que se entende e aceita como sinal de que os Barrilenses estão atentos a um novo projecto de liderança democrática, onde o respeito pelas pessoas e instituições, a seriedade e a transparência de palavras e actos é regra.

Gratidão imensa a todos os visitantes.

Vem na revista "Sábado"

Leiam, comentem e, por favor, vejam o vídeo - basta clicar no link abaixo.

Qualquer semelhança com alguma das realidades que conhecemos... não é coincidência.

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"O voto num determinado candidato do PSD pode custar entre 25 a 30 euros, avança a edição online da revista Sábado.
A militante social democrata Irene Lopes, em declarações à revista Sábado, acusou dirigentes do PSD de comprarem votos a militantes em bairros sociais. O deputado António Preto é acusado de dar cobertura a estas práticas.
Irene Lopes – militante desde o início dos anos 80 na secção H em Benfica - garante que viu pagar 25 a 30 euros, em dia de eleições para a distrital e para presidente do partido, nas secções H e Oriental, presididas por Rui Marques e Ismael Ferreira.
A militante diz que António Preto tem nas diversas secções de voto “amigos ou pessoas em quem confia que lhe disponibilizam votos a nível distrital e até nacional”.
Segundo Irene Lopes militantes inscrevem pessoas que “não têm nada a ver com o partido nem desejam ser militantes” em troca de empregos nas juntas de freguesia controladas pelo PSD.
Ou seja, como diz a Sábado, a estratégia de angariação de inscritos no PSD passa pela contratação de avençados em juntas de freguesia que, para manterem os seus empregos, garantem a manutenção do poder ao presidente da sua secção conseguindo militantes que votam em quem lhe indicam.
Quem recebe o emprego tem de inscrever os seus familiares como militantes do partido. “As quotas são pagas e ainda pagam um abonozinho, uma despesa de deslocação para quando vão votar nas secções” pedidas pelo partido, referiu Irene Lopes.
“À porta da secção H e Oriental há umas caixinhas com dinheiro e pagam ali às pessoas. As pessoas acabavam de votar, diziam ‘já votei’ e davam-lhes umas notinhas” entre 25 e 30 euros, afirmou.
Aponta os ex-amigos António Preto e Sérgio Lipari, da secção A, de Benfica, de serem coniventes com estes processos ao longo dos anos. E garante que teve 14 militantes fictícios inscritos com a sua morada.
Várias fontes da Sábado que trabalharam de perto com António Preto confirmaram estes procedimentos.
A Sábado salienta ainda que em termos estatísticos as principais secções do PSD na distrital de Lisboa duplicaram de militantes com quotas pagas entre 2002 e 2008, sendo que a secção E sextuplicou os filiados".

http://videos.sapo.pt/mTUkdvnF2nWuJZVwr6pK

Poesia

Ver o Barril de Alva com os "olhos da alma" Carlos A.P.Ramos

Partilho com os eleitores este poema, surripiado na margem direita do "nosso" rio. Convido à leitura de outras páginas aqui: http://terrasdoalva.blogspot.com/

(Clique com o botão esquerdo do "rato" para aumentar a imagem)

Para breve?...

UM "HOTEL" NO URTIGAL?!

Será neste local, ao que se diz, que vai nascer um empreendimento hoteleiro. Durante uma visita no dia de ontem, segunda feira, verificámos que o terreno foi beneficiado com uma limpeza geral

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A notícia foi veiculada em Julho, embora só agora a divulguemos, e vem da capital do concelho: possivelmente, o Urtigal terá a curto prazo um hotel (ao que se diz na praça pública, de "cinco estrelas"!), estando para breve o começo das obras.

Quem assistiu às cerimónias do aniversário da freguesia, na "ponte", por certo registou o anúncio de "um novo projecto", feito pelo presidente da junta.

Estaria a referir-se ao empreendimento a que fazemos referência? Se era esta a "novidade", antecipámos a sua divulgação...

Segundo a nossa fonte, a estrutura hoteleira será edificada com materiais "pré -fabricados".

A ser verdade, a junta terá algumas contrapartidas financeiras (por ser proprietária dos terrenos), que se espera sejam divulgadas a seu devido tempo e com total transparência.

Como temos presente o destino de outros dois "empreendimentos", "pólo industrial" e "zona residencial", da responsabilidade da autarquia, espera-se que este, a ser autêntico, não tenha o mesmo triste fim: "caixote do lixo"!

Recorde-se que há uns anos (por mera "coincidência", também em tempo de eleições...), o actual presidente da autarquia, levantou bem alta a bandeira de uma outra obra megalómana - um pavilhão desportivo coberto, de que foi mostrado e afixado o projecto! - com os resultados que se conhecem...

Será possível?

Por cá, ao que parece, uma "escolinha" prepara-se para funcionar com um...único aluno! Espera-se confirmação para mais tarde, porque, ao que consta, há "negociações" no sentido de manter uma situação que pode "dar um certo jeito" eleitoral...

O Partido Socialista apresentou na tarde de hoje, Domingo, os candidatos aos diversos Órgãos Autárquicos do Município de Arganil.O local escolhido ( Fonte de Amandos) era propício a uma participação maciça de arganileneses, e tudo fazia crer que assim seria, mas a chuva intensa, a dado momento do convívio, afastou alguns e deixou a meio caminho outras largas dezenas. Apesar do mau tempo, mais de duas centenas de simpatizantes do PS marcaram presença, de espírito aberto à mudança que se deseja para o concelho.

"Não é um temporal que nos demove da nossa missão. Arganil é o nosso projecto" - frisou Miguel Ventura, convicto da força que nos une - por Arganil, sob a bandeira do PS!O doutor Espinal, de Vila Cova de Alva, e o António "rouxinol", de Pomares - sempre de "serviço". Depois, a chuva pregou-nos uma "partida"...

"Comícios e bebícios"

Carlos A.P.Ramos

Agora as legislativas, depois, não tardam, as autárquicas.
Os partidos, por cá, andam nas encolhas, no que a "comícios" diz respeito, embora surjam tresmalhados alguns “bebícios” – não pode existir uma coisa sem a outra e o período (eleitoral) é propício ao regabofe, a acreditar na teoria de que é pelo estômago que (também) se ganham votos.
A propósito: pagar um voto com um almoço (ou jantar…) é capaz de ser excelente negócio, se pensarmos que a troco de um bitoque e duas minis, além do voto prometido entre duas garfadas, fica garantido que, lá por casa, a família inteira assina de cruz no símbolo que o pagador trás na lapela; se vier uma terceira mini, à conta, jura-se "amor eterno"...
Tenho para mim que um “bebício” dá muito mais adrenalina, porque se molha a palavra e ela ( a palavra) fica audaz, torna-nos “fortes e corajosos”. Sou, como se vê, a favor dos “bebícios”, com uns coiratos salgadinhos pelo meio, mas não desdenho um bom “comício”, talvez um cozido à portuguesa, feijoada, ou umas lascas de porco no espeto, que estão na moda quando se quer festa rija, sempre acompanhadas por um tinto corrente (ou umas minis, porque não?) …
Não sou, de modo nenhum, pela refeição isolada, a dois, no estilo: fazes-me um favor (votas em mim!) e eu pago-te um almoço – é intimista em demasia, e se houver sorrisos cúmplices e malandrecos que façam acreditar na garantia da cruz no quadrado, é sinal de que a intimidade pode ir para além daquelas quatro paredes, digo eu…
Pior ainda: um “almoço de negócios “ está sujeito a regras. Por exemplo: trazer de “Paris” um mini autocarro com portugueses com a finalidade de desenharem o “sinal no quadrado”, obriga a um banquete e ao pagamento de outras despesas – favores assim não se pagam com uma modesta “almoçarada”!
“Voilá”, como diz o meu amigo da casa grande, “bora” lá, digo eu a facilitar a aproximação com a malta das minis e numa brincadeirinha com destinatário. Dirá ele (o destinatário): o que importa é ganhar, não importa o preço, negócios são negócios!
Os caracteres não se medem pelas alturas: não abdico do respeito que qualquer ser humano me merece, sobretudo as crianças e os mais velhos, e não aceito que sirvam de joguetes panfletários por quem não olha a meios para atingir os fins….
Por mero acaso, tenho como fundo musical a voz do Sérgio Godinho, que vai entoando com preceito o refrão de um dos seus temas: “Arranja-me um emprego / arranja-me um emprego, pode ser na tua empresa, com certeza / que eu dava conta do recado e para ti era um sossego…”.
O autor esqueceu-se da “paga” de quem fica servido com o favor; como não tenho jeito para rimas, não poetizo, mas gostava...