segunda-feira, 7 de setembro de 2009

Árvores esperam melhor destino

Olhar (e pensar!) atentamente o Barril de Alva é um excelente exercício mental. Do alto da aldeia olha-se o horizonte recortado pelas serras, e o sol, quando se apresta para "adormecer", proporciona imagens que nos transportam para paragens panfletárias de sonho, que por cá também as há - basta entreabrir os olhos da alma...
As imagens, dizem os poetas, valem mais do que mil palavras. Esta, por exemplo, é um "grito de revolta escrito numa só palavra": incrível!
Como é possível deixar as pequenas árvores "algemadas" em molhos na mesma cova? De onde vieram? Quando foram ali colocadas? Que destino lhes estaria reservado?
Terão "dono"?
Ao certo, sabe-se que a propriedade onde "sobrevivem", feitas irmãs siamesas, pertence à Junta de Freguesia.
Não se contesta o facto de existir um viveiro na freguesia (pelo contrário!), mas deixar as árvores amarradas umas às outras não nos parece ser a "melhor das soluções" para o seu crescimento...
Como não somos especialistas na matéria, não identificamos as espécies, mas esperamos que alguém o faça e esclareça as interrogações que aqui se deixam...
Post-Scriptum
...O pormenor do pôr de sol, de certo modo é um placebo para atenuar a "dor da alma".

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