Carlos Leal, presidente da direcção da União e Progresso do Barril de Alva, deixou um comentário num dos nossos artigos. Pela oportunidade e importância, justifica-se o seu destaque.
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"Entendi, para ser coerente comigo próprio devido a tomadas de posição por mim assumidas noutras ocasiões, não participar na sessão de esclarecimento da lista do PS à Junta de Freguesia do Barril de Alva na passada semana e disso dei conta a um elemento daquela lista. O mesmo diria aos representantes da lista do PSD se idêntico evento se realizasse aquando a minha recente estadia no Barril. Por ser actualmente o presidente de uma das mais antigas Instituições da nossa terra que ao longo dos anos muito tem feito em prol do progresso do Barril de Alva achei ser esta a postura correcta. Mas para além de presidente da União e Progresso do Barril de Alva também sou cidadão e Barrilense e aí, tenho toda a legitimidade de manifestar a minha opinião, ou não vivêssemos em democracia. No Barril de Alva, de facto, o que vem faltando há muitos anos é um verdadeiro debate de ideias de onde se possam extrair as mais válidas para posteriormente se poderem pôr em prática com os consequentes benefícios para a nossa terra e as nossas gentes. Infelizmente isso não tem sido norma. As boas soluções para os problemas da nossa terra são, como é óbvio, aquelas que melhor servem os interesses da população e não os interesses pessoais sejam eles de quem forem; e note-se que não estou a particularizar este tema. Por isso, os Barrilenses têm grande oportunidade de escolher o que mais lhes convém no dia 11 de Outubro; mas convém que se debatam conceitos e que esses sejam discutidos com nível e sem quaisquer pressões, ameaças ou ataques pessoais, porque isso, meus amigos, não é democracia. Convém também que as listas concorrentes, necessariamente com ideias e ideais distintos, apresentem com clareza aquilo a que se propõem e que cumpram tudo aquilo que prometerem; os Barrilenses, tenho a certeza, agradecem.Perguntava-me há dias no Barril um conterrâneo nosso, como é possível uma terra tão pequena estar tão dividida por causa da política, ao que lhe respondi que era óptimo que assim fosse pois caso contrário o cenário era este: um pastor e as suas ovelhas; mas para esse peditório já demos outrora".
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